quarta-feira, 13 de abril de 2011

DEPUTADO TEODORO DEFENDE LUTA CONTRA BULLYNG PARA EVITAR MASSCRES COMO O DE REALENGO

O deputado Professor Teodoro (PSDB) defendeu, na sessão plenária desta terça-feira (12/04) da Assembleia Legislativa, que as escolas públicas e privadas brasileiras discutam e lutem contra o bullyng. Para o parlamentar, esse é o caminho para evitar mais massacres como o que aconteceu na escola do bairro Realengo, no Rio de Janeiro.

Professor Teodoro lembrou que os Estados Unidos, após o Massacre de Columbine, passaram a investir na prevenção da violência na escola. “Entre os temas abordados, está o bullying, que quase não é discutido no Brasil”, disse.

“Nossas escolas não estão preparadas para a diversidade, e os alunos tendem a abusar de quem tem algum defeito físico ou mental”, avaliou Teodoro. Segundo ele, os conflitos no ambiente escolar não são bem resolvidos porque os professores não são treinados para mediar essas tensões e identificar os casos de abuso.

Para o tucano, é preciso repensar o papel da escola. “Pelo que a escola pode representar como construtora de uma cultura de paz e aceitação do outro, do diferente.”

De acordo com ele, os massacres que já foram cometidos em todo mundo, na maioria, têm uma motivação em comum. “Em quase todos, são alunos ou ex-alunos que foram humilhados por colegas e promoveram a vingança da forma mais torpe: matando os outros e a si próprios”.

Conforme o deputado, os discursos mais comuns apontam no rumo do desarmamento e de mais segurança na escola. “Realmente, a violência tem tomado conta da escola, com disputa até mesmo pelos traficantes que ficam ao seu redor. Há violência também em relação aos professores e entre alunos. Para esse tipo de violência, a ronda policial escolar e a vigilância privada podem dar uma resposta satisfatória”.

Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PSDB) criticou a atenção que a mídia vem dando ao caso. Ele entende que a exposição excessiva do massacre pode incentivar que mais pessoas cometam o mesmo tipo de crime.
DA/LF

Fonte: assembleia legislativa




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