sábado, 3 de setembro de 2011

Criança recebe intimação no interior de SP; delegacia diz que houve engano

Professora prestou queixa após briga; documento era para ter sido feito em nome da mãe.

SÃO PAULO - Uma criança de 5 anos foi intimada no começo deste mês para que comparecesse à delegacia policial de Iaras, na região de Bauru, no interior de São Paulo, para prestar depoimento sobre uma mordida que ele teria dado em uma professora em fevereiro deste ano.
O caso só foi divulgado agora, após a mãe, que ficou indignada com a intimação de seu filho, repassar as informações à imprensa, de acordo com o delegado-seccional de Avaré, Jorge Cardoso de Oliveira. "Ela chegou a comparecer à delegacia no mesmo dia, mas não aguardou a audiência", completa.
De acordo com o delegado, um equívoco no preenchimento da intimação, já reconhecido pelo delegado responsável pelo caso, causou todo o transtorno. No momento do preenchimento, no cartório da delegacia de Iaras, foi colocado erroneamente o nome da criança e não o da mãe, segundo o delegado. O objetivo da intimação era o de pedir à mãe da criança a certidão de nascimento do menino, para confirmação da idade.
Além disso, segundo a polícia, a intimação visava também que a mãe fosse orientada a procurar ajuda na área social da cidade e para que a ocorrência fosse melhor instruída para depois ser enviada ao Conselho tutelar.
O caso começou no último dia 28 de fevereiro, quando uma professora foi intervir na briga entre duas crianças da escola, entre elas o menino, que acabou mordendo a mão e chutando a professora, que registrou um boletim de ocorrência, para que a família pudesse tomar providências em relação à criança, segundo o delegado.
As informações já foram encaminhadas ao Conselho Tutelar da cidade, que está tomando as providências necessárias, entre elas o de verificar se há a necessidade de ajuda psicológica para o menino, segundo a polícia.
O delegado responsável pelo caso, da delegacia de Iaras, Omar Zedan Vieira, compareceu ao fórum do município para encaminhar um documento corrigido ao Ministério Público, de acordo com a polícia.

fonte: o estadão.com

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